terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Ainda resta uma esperança...


Hoje quando eu abri as páginas do jornal, após dias de somente notícias ruins e tragédias, tive uma grata surpresa. A atitude de um menino de 7 anos que conseguiu arrecadar R$ 390.000,00 em prol dos haitianos. A surpresa despertou em mim muita esperança.
Pensei o seguinte: ele deve ter um pai e uma mãe que lhe ensinaram o valor da solidariedade, deve ao menos sentir o que é empatia, ou seja a capacidade de se colocar no lugar do outro e ele ficou movido de compaixão.
Uma vez li, não lembro onde, que compaixão é o sentimento que faz com que o nosso coração, mesmo que de longe sofra com o coração do outro. Charlie é o nome do menino que andou de bicicleta para arrecadar dinheiro, com certeza ele fez mais do que isso, ele fez a diferença e sofreu junto, mesmo que de longe e agiu, fez algo. Teve compaixão.
Fico me perguntando o que podemos fazer para que atitudes como essa se reproduzam e se espalhem pelo mundo a fora.
Quem já assistiu ao filme " A corrente do bem", sabe exatamente do que estou falando, quem sabe nós pensamos em fazer o bem para a primeira pessoa que cruzar no nosso caminho, e o compromisso dela seria repassar a gentileza?
Já pensou?
É utopia?
É viagem?
É papo de educadora?
Pode ser, mas o mundo evoluiu porque pessoas acreditaram que é possível viver melhor, amar mais e mesmo com tantas tragédias, espero ainda conhecer muitos Charlies, ao longo da minha vida.
bjs,
Boa semana,
Lu

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