segunda-feira, 30 de março de 2009

Crianças vêem, Crianças fazem...


BOA TARDE! Na semana passada fizemos a reunião de apresentação da proposta pedagógica para 2009,onde apresentamos o seguinte tema: "As competências que seu filho precisa aprender para construir um mundo melhor". Nós escolhemos algumas competências como indispensáveis para a vida das pessoas:
FLEXIBILIDADE
CONVIVÊNCIA
INICIATIVA
ÉTICA
CRIATIVIDADE
ESCOLHA
AUTONOMIA
AUTOESTIMA
EMPATIA
RESILIÊNCIA
DISCIPLINA
AUTOCONTROLE
A longo do ano então pretendemos que as crianças vivenciem essas competências no trabalho realizado na escola.
Como cremos que as crianças aprendem também por imitação e bons exemplos, postamos o vídeo acima, para que nós adultos possamos pensar bastante nas nossas atitudes, o título diz tudo: Crianças vêem, crianças fazem...

terça-feira, 24 de março de 2009

Mais respostas sobre: Ser diferente é ser normal...

À ESCOLA VAMOS CRESCER
Cara Lu,
Em resposta ao questionamento sobre como a família encararia o convívio de crianças
especiais na escola.
A vida é um dom de Deus! A criança especial e sua família merecem nosso respeito e
apoio.
É um aprendizado para todos nós. Significa uma partilha dos dons. Uma benção poder
conviver com pessoas tão especiais para Deus.
Seria importante que todas as famílias e as crianças (alunos) da escola apreendessem
a lidar com situações do desafio de convívio.
A inclusão social é um objetivo do ensino, da escola, da vida, mas principalmente de
Deus.
Abraços
Ketty Rosa

segunda-feira, 23 de março de 2009

Respostas dos pais sobre o título ser diferente é ser normal...

Ontem eu fiz uma provocação para os pais aqui da escola, mandei a mensagem que havia escrito no blog da escola para que as famílias pensassem a respeito do tema, foi bem legal, pois olhem só as respostas que vieram:

Como diz Rubem Alves, importante é aprender a pensar. O que a escola ensina
é o que todos já sabem.
Esta tua pergunta nos faz refletir e me dá um desejo enorme de trabalhar com
crianças e com as diferenças, pq eu mais que ninguém sei que se vc acreditar
na potencialidade destes pequenos a resposta é fantástica, mágica!!!
Acredito que crianças com necessidades especiais só precisam de duas coisas:
muito carinho, alguém que acredite neles e no seu desenvolvimento!! Não
comparar, não criar expectativa excessiva, nem imaginar que não podem é a
fórmula do desenvolvimento para qualquer criança (isto aprendi contigo.
Vamos fazer uma escola com inclusão sim!!!
Maravilhoso este seu e-mail, fará todos pensarem e criarem respostas novas
para situações velhas.
Beijos
Carla Fialho



Oi Lu,
Eu acompanhei este caso pelo JN, e acho que tem vários aspectos esse "não
estar preparado" de uma escola como o Anchieta. Acho que em algumas escolas
com esse padrão, tem muita gente sim que não está preparada pra conviver com
a diferença, que não encherga um palmo adiante dos vidros escuros dos seus
carros climatizados, que vive em guetos com muitas regras de convivência, e
que criam filhos em mundo que é irreal, isentos de dores, de sofrimentos, de
limites, de dificuldades, e que sabe-se lá que tipo de sociedade formarão.
É muito cruel, muito triste, que algumas pessoas que tenham um ótimo nível
social, cultural e econômico, e que poderiam lançar moda para coisas
importantes na vida de uma sociedade e de um país, preocupem-se tanto com
aparências, com coisas tão superficiais, e em criar seres humanos como se
fossem "garrafinhas de coca-cola".
Acho que esse foi um desabafo meio pesado, mas me indigino demais diante de
realidades como essa, ao ver tantos jovens, e outros nem tão jovens, tanto
ricos como pobres, preocupando-se tanto com as aparências, com o que é moda,
com o que é "normal", ao invés que aprofundarem-se no que é humano, ao invés
de olharem pro lado e ver o quanto podemos aprender com as diferenças, e o
quanto temos a agradecer por sermos o que somos e ver que Deus nos
deu forças suficiente para vencermos o que precisamos vencer.
E viva a diferença!!
Bjs,
Luciane Zanolete



Luuuuuu,
Tô arrepiada....
Só tu mesmo...
Sem comentários, ou melhor, vou comentar sim. Ter uma criança especial na Vamos
Crescer para mim seria a coisa mais natural do mundo, seria enriquercedor ter na
aula do Mathias ou da Manu um coleguinha especial, pois eles aprenderiam muito com a
situação e tb aprenderiam que conviver com uma criança com síndrome de down só lhes
traria coisas boas e positivas, a começar pelo imenso carinho que essas crianças
desprendem para nós.
Eu convivi com um menininho assim e infelismente ele não está mais entre nós,
aprendí muito com ele nos 3 anos de vida dele...a começar pelo carinho e amor que
recebíamos diariamente!
Parabéns pela iniciativa!
Bjs, Gabi

Ser diferente é ser normal


Com o título acima no dia 18/03/2009, o Jornal Nacional abriu a reportagem que falava da menina Clara de 1 ano, residente em Porto Alegre, portadora da Sindrome de Down. A menina cheia de vida, risonha e alegre, como qualquer criança da idade, porém, infelizmente a patologia dos Downs está no rosto, o que gera preconceito e falta de aceitação ainda de muitas pessoas.
O que me escandaliza é que uma instituição conhecida e com tal infra-estrutura, não esteja preparada para lidar com a diferença, o que me leva a crer que não poderia trabalhar com nenhum aluno, pois na minha concepção, todos são diferentes e tem necessidades especiais, algumas mais difíceis, outras mais faceis de atender.
Aqui na escola já atendemos alunos com patologias diversas e corremos atrás para aprender e crescer com esses pequenos que tem direito de viverem uma infância feliz. Não foi fácil, exigia às vezes que designassemos um único educador para atender a uma única criança, mas acredito que fizemos a diferença para esses pequenos e para suas famílias.
Hoje é o Dia Internacional da Sindrome de Down, pense em como você lida com esta questão, na maioria das vezes as escolas se recusam a receber por medo da reação das famílias.
Como você encararia um aluno difrente na turma de seu filho?
Quer saber mais sobre a Clara entrem no site do jornal Nacional e procurem a chamada do dia 18/03, lá vocês assistem ao vídeo completo, não tem como não se emocionar!!!!!!!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Secretária eletrônica para escolas

O Ricardo, pai da Martina do Jardim A, nos enviou este texto abaixo, que reflete um pouco a situação mostrada na novela Caminho das Índias da Rede Globo. Na trama da novela aparece uma família formada por pai, mãe e filho adolescente. O filho adolescente comete os maiores absurdos na escola e na rua, os pais por sua vez aprovam cada ato "selvagem" do filho e se posicionam sempre contra a escola.
Bem no estilo da mensagem abaixo:


Secretária eletrônica para escolas
Esta é a mensagem que os professores de uma escola da Califórnia decidiram gravar na secretária eletrônica, uma vez que a instituição cobra responsabilidade dos alunos e dos pais perante as faltas e trabalhos de casa e, por isso, a escola e os professores estão sendo processados por pais que querem que seus filhos sejam aprovados mesmo com muitas faltas e sem fazer os trabalhos escolares.

Aqui a mensagem gravada:

"Olá! Para podermos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções:
- Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecle 1
- Para dar uma desculpa por seu filho não ter feito o trabalho de
casa - tecle 2
- Para se queixar sobre o que nós fazemos - tecle 3
- Para insultar os professores - tecle 4
- Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim
do seu filho ou em diversos documentos que lhe enviamos - tecle 5
- Se quiser que criemos o seu filho - tecle 6
- Se quiser agarrar, esbofetear ou agredir alguém - tecle 7
- Para pedir um professor novo pela terceira vez este ano - tecle 8
- Para se queixar do transporte escolar - tecle 9
- Para se queixar da alimentação fornecida pela escola - tecle 0

Mas se você já compreendeu que este é um mundo real e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!"

quinta-feira, 12 de março de 2009

Colhendo alimentos da nossa horta: MANGERICÃO

Hoje a turma do Maternal II fez a colheita do Mangericão para levar para casa, pesquisamos quais são os benefícios desta erva; estão logo abaixo:
O manjericão, cujo nome científico é Ocimum Basilicum, é uma planta herbácea de ciclo perene que alcança até 60 cm de altura.
Os componentes químicos do Manjericão são: fenilpropano, metilcavicol e linalol. Por isso suas propriedades medicinais são: antidepressiva, anti-séptica, anti-espamódica, expectorante, digestiva e tônica, pois atua no sistema nervoso central.
Na medicina popular, o chá das folhas do manjericão é utilizado para aliviar as dores de garganta (gargarejo); em bochechos, ajuda a cicatrizar aftas. Este chá atua ainda contra tosses, gripes, resfriados e crises de bronquite e é excelente para combater a insônia. Do óleo canforado obtém-se uma tintura que pode ser aplicada numa compressa sobre ferimentos de difícil cicatrização, ou em massagens sobre as têmporas, para aliviar as dores de cabeça, pois é sedativo suave.
O manjericão ajuda a combater gastrites e tem ação sobre o aparelho urinário, reduzindo o ardor ao urinar e estimulando os rins. É ótimo para cistite. Auxilia na boa circulação, pele e dores reumáticas. Afasta a fadiga. Para os convalescentes, um suco de manjericão é o máximo: simplesmente bata algumas folhas de manjericão no liquidificador com água. É muito saboroso. Na culinária, coloque-o sempre por último nos alimentos cozidos para que ele não perca os seus princípios ativos.
Como preparar o chá corretamente:
As ervas medicinais podem ser usadas de várias formas e uma delas é como chá tradicional. Em regra geral precisa-se para cada 1 litro de água 4 colheres de sopa de folha seca ou 8 colheres de sopa de folhas verdes.
Jogue a erva seca ou fresca na água fervendo e deixe cerca de ½ minuto a ferver em recipiente tampado. Só então apague o fogo. Deixe por alguns momentos para que a substância ativa se solte na água.
Prepare e guarde os chás em recipientes de vidro, porcelana ou barro.
Não utilize utensílios de alumínio.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Só para mulheres fenomenais


Tenhas sempre presente que a pele se enruga,
O cabelo embranquece, os dias convertem-se em anos...
Mas o que é mais importante não muda:
A tua força e convicção não tem idade.
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos,
Trota
Quando não conseguires "trotar", caminha.
Quando não conseguires caminha, usa uma bengala,
Mas nunca te detenhas!!!
Madre Teresa de Calcutá

Quando tirar as fraldas?

Treinamento do uso do banheiro
Por volta dos dois anos à criança já apresenta o amadurecimento fisiológico para iniciar o controle dos nervos ligados ao cérebro que executam o controle da bexiga e do intestino. Algumas mães colocam bebês na hora certa para evitar fraldas sujas. Com o tempo ele pode manifestar a vontade própria recusando-se a sentar no penico. Ensinar a criança a usar o sanitário não é questão de idade, mas de momento certo. Isto não quer dizer que ela esteja pronta emocionalmente. Devemos ter o cuidado para não tirar a fralda com antecedência e nem atrasado demais, pois podemos deixar a criança marcas na personalidade da criança.
É comum os pais acreditarem que os pequenos que aprendem mais cedo são mais inteligentes ou são mais competentes. No entanto sabe-se que o fato de deixar de usar fralda não tem relação com a inteligência e que pressionar a largá-la antes da hora gera revolta e resistência.
Como a retirada das fraldas é um processo podem acontecer progressões e regressões. Nunca devemos ameaçar ou xingar a criança quando escapar ora pode fazer no vaso sanitário ou no urinol, ora na roupa. Com o tempo vai aumentando aos poucos o tempo de controle, até conseguir completamente o controle. Podemos elogiar quando a criança não deixa o xixi escapar. A criança vai precisar de incentivo para entender o que se espera dela. Dependendo da maneira que conduzimos o treinamento a criança vai sentir –se orgulhosa de suas realizações ou envergonhada de seu fracasso. Por isso é importante conquistar o interesse dos pequenos e evitar pressões, ameaças e cobranças exageradas tão danosas para a auto-estima. Não devemos esquecer que pode ser um. longo processo de aprendizagem, requer dos adultos paciência e compreensão.
A retirada das fraldas tem que ser feita em casa e na escola. Alguns sinais indicam que ela está pronta. Parte do sucesso do treinamento está em iniciá-lo quando a criança estiver preparada independentemente da idade.
Crianças com rotina de alimentação e sono e evacuação mais previsível terão mais facilidade para fazer a transição. O tempo da atenção também é uma característica que deve ser levada em conta.
No início da aprendizagem, a criança mais concentrada vai conseguir manter o foco no motivo de estar sentada no penico. Os pais de crianças de personalidade forte terão trabalho extra em controlar as próprias emoções e evitar disputas de poder com os pequenos. Nesta fase a criança tem a necessidade de ficar independente, ela tem também a necessidade de limite (controle dos impulsos) apresenta fantasias e medos.
Nesta fase é importante que a criança brinque com os substitutos das fezes: barro, massa de modelar, areia, argila, pois, servem para a elaboração da perda desse objeto. Lembre-se que as fezes têm um significado para as crianças: pode representar um presente para a mãe uma obra de arte. Se a aceitação do ambiente desta fase pode ter o significar coisa boas ou ruins.

Sinais de prontidão para o sucesso do treinamento do uso do banheiro:

• A criança deve ficar seca no mínimo duas horas durante o dia (isto pode não acontecer se ela bebe muito líquida).
• Ela não está excitada por caminhar e ficar de pé o tempo todo. Ela está pronta para sentar e aprender uma nova tarefa.
• Ela é capaz de dizer não.
• Começa a colocar a coisas no lugar delas. É possível que comece a juntar os seus
brinquedos. Ela para de brincar para urinar ou defecar, o que já mostra consciência das suas sensações em seu corpo. Ela compreende as palavras referentes ao assunto. Como molhada ou cocô.
• Ela entende ordens simples, além de pedir algumas vezes para ser trocada. (embora nem sempre esteja disposta para tirar a fralda).
• Gosta de imitar o comportamento dos adultos referentes ao uso do banheiro.
• A criança começa a urinar e ter movimentos intestinais em horas previstas.
• Está aprendendo a tirar e colocar a roupa sozinha. Tenta fazer as coisas sem ajuda. “Fiz tudo sozinha.”
• Está numa fase positiva e atende aos pedidos. Conscientiza-se de seu próprio corpo. Com freqüência, a consciência de suas próprias funções corporais emerge quando se aproxima dos dois anos. Utiliza palavras como: bumbum, pipi, cocô etc. Anuncia xixi, cocô. Ela puxa suas fraldas sujas como se quisesse ser trocada.
• Brincando no banheiro: Ela pode colocar sua boneca ou caminhão para fazer xixi com a mamãe. Esse sinal de maturidade pode ser o mais importante para ritmar a introdução do vaso.
• Ela é capaz de sentar-se numa cadeira pequena de três a cinco minutos enquanto você lê uma história para ela.
• O temperamento é outro fator que influência.

Cuidados:

• Com a falta de amadurecimento neurológico antes dos dois anos.
• Não exija demais antes do tempo: Quando a mãe aprende a hora certa do bebê evacuar e evita usar fraldas.
• Evite a guerra: Esperar o verão espere a criança avisar que esta xixi ou cocô.
• Elogie os sucessos-ignore os erros. (quando escapa).
• Providencie penicos, banquinho para colocar os pés no caso de usar o vaso. Coloque um protetor de vaso. Para evitar o medo decair e até ser levado embora pela descarga.
• As crianças precisam de privacidade: gostam de fazer as coisas sozinhos.
• Cuidar para não criar uma guerra quando o cocô escapa, ela pode pensar que o cocô é feio ou mau. Às vezes par agradar a, mãe ela prende até não agüentar mais, o fato pode provocar prisão de ventre e dor ao evacuar.
• Os dois anos é a idade em que acriança testam os pais com negação.
• Mantenha a calma. A criança pode brincar com o cocô e sujar a casa. Mostre que não gosta, mas procure dirigir a critica para a sujeira e não contra acriança.
• A cama seca, só mais tarde. Antes dos três anos a criança ainda não tem condições de deixar a fralda noturna.
É importante conversar sobre os fantasmas da primeira infância dos pais-por exemplo, as lembranças ruins de quando deixaram de usar fraldas.

Momentos decisivos da retirada de fraldas:
O recém-nascido produz um sonoro fluxo de fezes e grudento chamado mecônio. O primeiro movimento intestinal de sua vida enche as fraldas. Suas pernas se encolhem. Seu rosto se enrubesce, o corpo fica retesado e contorcido como se esse processo fosse doloroso. O que fazer? Limpá-lo? Acalmá-lo? Continuar tentando alimentá-lo? Todas essas questões voam na cabeça da mãe. Entre os choros, ele pode captar o som a voz da mãe. Quando os pais oferecem conforto e, ao mesmo tempo, ensinam à criança a se autoconfortar, estão estabelecendo os primeiros padrões para voltar à aprendizagem à criança. Esse é um passo rumo ao autocontrole que será necessário para dar adeus a fraldas mais tarde.
O desafio seguinte será ajudar o bebê a aprender a relaxar em vez de se sobressaltar quando está sendo trocado. Então, ele poderá gostar da troca de fraldas, por ser um momento que é cuidado.
As atitudes dos pais sobre o corpo e a troca de fraldas do bebê tendem a ser expressas e vivenciadas pelo bebê-a cada uma dessas interações. Essas são oportunidades precoces para estabelecer padrões positivos, momentos importantes para os pais e para a criança aprenderem uns sobre os outros.
Aos cinco meses, o jogo da troca de fraldas muda. O bebê solta gracejos. Sorri. Estica-se. Está mais ativo, mas com uma súbita mobilidade. É importante dar um brinquedo para ele segurar e explorar com ambas as mãos. É importante que cada troca de fraldas seja uma grande brincadeira.
Sinais que a criança não está pronta:

• Fica no penico e depois faz xixi no chão.
• Não quer que sua fralda seja tirada, gritando e lutando quando os pais o tentam.
• Tira as fraldas e, então faz cocô no chão.
• Pavoneia-se ao redor com passos largos e então, senta com as fraldas cheias de cocô. Ela não paraece desconfortável, mas jubilosa.
• Sai para se esconder em um canto ou em um armário, onde possa ser escutada resmungando enquanto faz choco.
• Mostra resistência seja para usar o penico ou a privada.
• Diz “não, não não se os pais comentam que ele parece estar pronta para fazer cocô”.

Atenção:

• Não falar sobre a retirada de fraldas na sala de aula.
• Ser apenas uma companhia no banheiro não se torne uma pressão.
• Não limpe e dê descargas no cocô até que ela esteja pronta.
• Em caso de constipação busque auxilio de uma nutricionista.
• A criança pode ter medo de puxar a descarga. Uma criança dessa idade se preocupa em perder uma parte de si mesma-e pensa que o cocô faz parte do seu corpo. Está no processo de dominar a separação. Para onde e esta indo o meu cocô?

Tirando as fraldas passo a passo:

Se o negativismo está à flor da pele aos 2 anos, volte imediatamente ao passo anterior: ainda não é a hora.
Levar para comprar um penico.
Introduzindo a rotina; Deixar a criança explorar o penico. Leia uma história. Mostre como se utiliza à privada e o penico.
Quando estiver acostumada com á rotina de se sentar leve-a para o banheiro para lhe tirar as fraldas e esvazia-las no penico.
Qualquer evento importante na família pode causar regressões.
Para a retirada da fralda noturna devemos esperar que a criança seja capaz de ficar sem utilizar o penico ou o vaso sanitário por períodos prolongados durante o dia (3 a 4 horas).

Sugestão para leitura: Tirando as fraldas –Brazelton artmed.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Tudo o que eu precisava saber eu aprendi no Jardim de Infância...

“Tudo o que eu precisava saber eu aprendi no jardim da infância", do escritor Robert Fulghumum Eis o texto:
Vale a pena lê-lo:
"A maior parte do que eu realmente precisava saber sobre viver e o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim da infância. Na verdade, a sabedoria não está lá no alto morro da faculdade, mas sim bem ali, na caixa de areia da escolinha.
As coisas que aprendi foram estas: reparta as coisas, jogue limpo, não bata nos outros, ponha as coisas de volta onde as encontrou, limpe a bagunça que você fez, não pegue coisas que não são suas, diga que você sente muito quando machucou alguém, lave as mãos antes de comer, puxe a descarga, biscoitos e leite quentinho fazem bem.
Viva uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco, desenhe e pinte e cante e dance e brinque e trabalhe um pouco todos os dias.
Tire um cochilo todas as tardes. Quando você sair por aí, preste atenção no trânsito e caminhe, de mãos dadas, junto com os outros.
Observe os milagres acontecerem ao seu redor. Lembre-se do feijãozinho no algodão molhado, no copinho plástico. As raízes crescem para baixo e ninguém sabe como ou por que, mas todos somos assim.
Peixinhos dourados e porquinhos da Índia e ratinhos brancos e mesmo o feijãozinho do copinho plástico --todos morrem. Nós também. E lembre do livro do Joãozinho e Maria e a primeira palavra que você aprendeu, sem perceber.
A maior palavra de todas: OLHE !!!!! Tudo o que você precisa mesmo saber está aí, em algum lugar. As regras básicas do convívio humano, o amor, os princípios de higiene; ecologia, política e saúde. Pense como o mundo seria melhor se todos, todo mundo, na hora do lanche tomasse um copo de leite com biscoitos e depois pegasse o seu cobertorzinho e tirasse uma soneca.
Ou se tivéssemos uma regra básica, na nossa nação e em todas as nações, de pôr as coisas de volta nos lugares onde as encontramos e de limpar a nossa própria bagunça.
E será sempre verdade, não importa quantos anos você tenha, se você sair ¤por aí, pelo mundo afora, o melhor mesmo é poder dar as mãos aos outros, e caminhar sempre juntos."

terça-feira, 3 de março de 2009

Boas vindas

"Não haverá borboletas se a vida não passar por longas e silenciosas metamorfoses".
Rubem Alves
Eu adoro o escritor Rubem Alves, ele escreve aquilo que temos vontade de ouvir em forma quase poética.
Neste início de ano a frase sobre borboletas é bastante adequada.
Aqui estão as crianças de volta à escola, passando por este processo de adaptação, exigindo de nós muito amor e muita paciência para acolher as inseguranças que às vezes aparecem.
É muito bom ver os avanços de quem chega para conhecer a nossa escola e em seguida já se sente como se estivesse em casa.
Sejam bem vindas crianças!!!
Estamos prontos para acolher vocês neste início das aulas!!!
Para encerrar, mais Rubem Alves:
"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."